Alfabetização e Letramento

" Alfabetizar letrando ou letrar alfabetizando, pela integração e pela articulação das várias facetas do processo de aprendizagem inicial da língua escrita, é o caminho para a superação dos problemas enfrentados nesta etapa de escolarização"

Magda Soares

Alfabetização → è onde a criança vai conhecer as letras do alfabeto juntando-as entre si formando assim fonemas sendo apresentada ao código da língua escrita, que nada mais é do que aprender a ler e a escrever.

Letramento → è quando a criança exerce práticas sociais de leitura e escrita; é quando ela entende uma história mesmo sem saber ler ou escrever, é onde a criança conhece os diferentes gêneros textuais e descobre onde encontrá-los.

" Alfabetização e letramento são, no estado atual do conhecimento sobre a aprendizagem inicial da língua escrita, indissociável, simultâneos e interdependentes"

Magda Soares

Todos sabemos que alfabetizar uma criança é uma tarefa árdua, mas muito significativa pois estamos formando futuros profissionais e como educadores podemos fazer a diferença, lembrando sempre que o professor tem a capacidade de transformar a vida dessa criança então está na hora de começarmos a pensar em como se ensina e não como a criança aprende.

Ao falar de alfabetização e letramento à primeira dúvida que surge é : Qual a diferença entre um e outro? Isso é fácil responder, alfabetização é a notação gráfica e já o letramento são as praticas permeadas por leitura e escrita.

Antigamente o alfabetizando era aquele que não tinha conhecimento nem experiências anteriores sobre a língua, aprendia recebendo e memorizando informações prontas sobre letras e o alfabetizador era aquele que detinha todo os saberes, esse tipo de ensino era conhecido como tradicional.

Nos dias de hoje o alfabetizador é aquele que aprende a língua escrita elaborando hipótese conceituais e linguísticas já o alfabetizador é aquele facilitador, problematizador que organiza atividades que favorecem a reflexão sobre a escrita, esse tipo de ensino é conhecido como cognitivismo ou construtivismo.

Por isso que hoje em dia precisamos alfabetizar letrando envolvendo não só a codificação (grafar → letra) e a decodificação ( falar, ler → som) mais sim mostrar a criança que a leitura e a escrita é utilizada nas práticas sociais ex: poemas, cartas, textos de jornais, revistas, manuais, entre muitos outros.

O letramento ao contrário do que se pensa, acontece antes da alfabetização pois a escola deve se ocupar de letrar seus alunos, ou seja, criar situações que permitam conhecer todas as formas de textos e fazer com que ela descubra que aquilo que se lê está escrito em algum lugar.

A partir desse momento a criança vai se socializando com a escrita onde começa a primeira etapa da alfabetização: Reconhecer letras.

Podemos Concluir então que para ter uma criança bem alfabetizada precisamos explorar todo o universo das palavras, porque a partir daí tudo se completa, podendo-se transformar bons escritores e leitores competentes provando que não existe alfabetização plena sem o letramento.

Referencias Bibliográficas:

Será atualizada em breve! 

Sexualidade Infantil

O termo sexualidade para muitos trata-se apenas de sexo, a forma de que os seres vivos têm de se reproduzir e muita vez é vista de forma banal principalmente quando se trata de criança.
As pessoas que assim pensam não estão erradas, o que temos que mudar é o modo de pensar em sexualidade infantil.
Muitos pensam que a sexualidade começa na puberdade, mais é ai que se enganam, pois sexualidade esta presente na vida de todos desde o momento em que  nasce até o dia que se morrer, está presente em toda a experiências vividas.
Muitas crianças querem ver e tocar os órgãos genitais e usam palavrões, isso vem acontecendo com muita freqüência dentro do ambiente escolar e muitas vezes até dentro de casa.
Não pense que isso só acontece porque a criança vem sofrendo violência sexual.
Acontece também porque ela está se descobrindo, e conhecer o próprio corpo faz parte desse conhecimento. Mais ai surge à pergunta: “Como agir?”
Ao ver a criança manejando os órgãos genitais não adiante bater, brigar, por de castigo, porque realmente não ajuda em nada e devem evitar aquele tipo de comportamento que faça a criança se sentir culpada e que só acaba atrapalhando. A melhor forma de agir é aprender mais sobre o assunto, fazer pesquisas especificas do que está acontecendo, depois disso orientar.
A orientação com discrição sem escândalos é o ideal, aproveitar esse momento para explicar o que seria a masturbação, no caso, uma brincadeira gostosa que não existe nada errado em praticá-lo, mais que deve ser feito quando estiver sozinho e em um lugar adequado, no quarto ou no banheiro por exemplo. Mas atenção a masturbação excessiva pode sinalizar dificuldade ou algum tipo de frustração.
Dificuldades essas que podem ser causas da solidão, por falta de companhia e carinho, falta de brincadeiras divertidas, ou até mesmo violência sexual; nesse caso deve se investigar para saber quais são as causas e agir de acordo com a necessidade da criança, sempre a protegendo de qualquer tipo de constrangimento.
Conversar com as crianças sobre sexualidade é muito importante e essa atitude não quer dizer que as crianças anteciparão sua inicialização na vida sexual, pois estarão preparados e saberão a hora certa de fazer as coisas ficando mais protegidos contra abusos sexuais podendo até evitar futuros abusos , porque essas crianças saberão a diferença entre certo e errado.




Micheli Bortolote Ferreira